Contém poesia,devaneios,acrobacia verbal,deslumbramento,convulsão cerebral irreversível,pasmaceiras antrópicas,trilhas sonoras, brevidades anedóticas supercalifragilisticexpialidocious. Hiperestesia a sete mil versos de profundidade, tentativas pseudomanipuladoras, entre outros desejos megalomaníacos! Texto libertário, estegossauro blandicioso, troodontiano nonsense, maçante,aprazível,disperso e indefinível,mesclado à discrição de pseudo-anêmonas.Enfim, duas autoras e um dossiê sobre a Idiossincrasia.
Os textos desse Blog são de autoria própria. Os que não são, estão devidamente creditados. Respeite: se copiar, credite.
Minha pátria é a língua portuguesa ...
"Como todos os grandes apaixonados, gosto da delícia da perda de mim, em que o gozo da entrega se sofre inteiramente. E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas ... " [Livro do Desassossego por Bernardo Soares-F. Pessoa]
"Só uso a palavra para compor meus silêncios" [Manoel de Barros]
"Escrevo para armar,nesse bunker ensolarado e sem muros, minha própria sociedade secreta, para tramar minhas conspirações, para abandonar-me ao deleite do complô. Escrevo porque é a maneira mais barata,mais divertida e mais impune de ser clandestino"[Alan Pauls]
"A palavra é o meu meio de comunicação.Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se fossem dados: adoro a fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som.Cada palavra é uma idéia.Cada palavra materializa o espírito.Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o invólucro mais fino dos nossos pensamentos... Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada ... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro ... " [Clarice Lispector]
"Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta" [Caio Fernando Abreu]
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