sábado, 13 de outubro de 2007

Decrescência Pretensiosa de Simplicidade

Junto dos dois sushis, do sashimi e dos pedaços de peixe com arroz,
Vomitaria todas as suas memórias.
Far-me-ia sentir bem novamente,
Recompor-me-ia com coco e, novamente, seria capaz de pedalar.
Com dificuldade, é inegável.
Mesmo com quedas providenciais e esfoliações que me apetecem observar depois,
Mas tornaria a casa.
Nela, não haveria de dormir.
Antes, lavar-me-ia e iria em busca do que deveras importa.
À noite, tomaria do vinho e comeria do pão.
A mercê do esquecimento é que se busca renovação.
À roda do desprezo, visa rever conceitos velhos
E derrubar concepções, mesmo as mutantes que dêem lugar ao discernimento.
Deixa de sonhar com o cavalo alado.
Passa a tentar permitir que as próprias asas aflorem.
Se não puder, corre tanto quanto longe puder alcançar.
Fuga ou não
Aproxima-se do único medo para que o vença:
Solidão.
Soube de importâncias maiores ditas em entremeios de insânia
Embevecida na água dionisíaca.
Superior por não medir as palavras.
Sinceras pelo molho de lágrimas que se apostariam sem nexo.
Da mais extasiada psique.
Não quis consolar, mas disse que largasse mão por sobre.
Não prometeu findo vigoroso de felicidade, mas ofereceu os dois rins para que acontecesse.
Assim vai.
Deixa os nove, os dez, os quinze...
Números que se só expandem
E se vai.
Porque necessita.
Mas não morre.
Renasce.


Tati

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